Os cliente não querem somente um sistema que funcione, querem perfumarias.

Olha só o desabafo desde sujeito aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=V-cyaXVmNUQ
Esqueçam que este vídeo é de marketing e foque na dificuldade que temos com designer. Estou com ele é não abro.
Os clientes não querem somente um sistema que funcione, querem perfumarias. Um sistema bonito.
Confesso! Não tenho estas certificações. Dou o meu jeitinho.
Mas se falar em matiz, brilho, saturação, tipologia, layout, psicologia das cores… Já começo a ficar com medo.
Agora para me livrar deste medo eu tenho que aprender o que é fazer um Designer para web!
Mas saber designer acho que não é para qualquer um. Tem que ter talento, paciência e estudo.
Se você como eu não sabe nada sobre designer, ou tem sugestões e sabe de sítios onde aprender um pouco esta arte poste aqui e conte sua experiências.
Assim… Com os erros e acertos de cada um nós aprendemos mais sobre esta arte.

Alexandre,

Realmente este é o meu ponto fraco. Aliás, fraquíssimo. Eu gostaria de entender mais sobre designer, mas vou aprendendo visualizando o que os outros fazem…

Sensacional.

Legal.

Acho que estamos numa encruzilhada.

Muitos clientes querem perfumarias, outros querem que o sistema apenas funcione e muitos outros não sabem o que querem. hehehehe

Essa questão de embelezar um sistema é muito relativa.

Vejamos um dos sistemas de maior sucesso em todo o mundo: o Google. Existe interface mais espartana que aquela tela branca com um retângulo estreito no meio da tela?

Na minha humilde opinião, devemos atentar primeiramente para o tipo de cliente/sistema que estamos desenvolvendo.
Analisando o perfil dos nossos clientes, vamos poder identificar a necessidade ou não de agregar perfumarias.
No meu caso, somos uma empresa pequena (bem pequena por sinal. hehehehe).
Nosso público alvo são pequenos negócios, mas também alguns clientes maiores.
Para o seu Luiz da oficina, que usa o nosso sistema de Controle Financeiro, o que interessa é ter a posição dos pagamentos/recebimentos em dia. Ele não quer saber se o sistema tem um gráfico comparativo das despesas e receitas ou outro gráfico de pizza demonstrado o percentual de clientes que pagam m cheque, ou dinheiro ou cartão de crédito.
É claro que na venda, mostrar esse recursos foi extremamente útil, para mostrar o nosso domínio da tecnologia. Mas depois de mostrar os gráficos eu ouvi a seguinte frase: “Legal esses desenhos, mas o programa me diz quem não pagou as duplicatas, né?”.
Em outro cliente, uma prefeitura que utiliza nosso sistema de ouvidoria, o Ouvidor Municipal solicitou se o sistema apresentava diversos gráficos com percentuais em diversas parâmetros. Felizmente o sistema faz isso sim (ao menos na tela, porque gerar PDFs com gráficos ainda não está funcionando. Nem para mim e nem para outros parceiros aqui do fórum).

Não estou querendo dizer que não devamos nos preocupar com o design, mas não podemos perder noites de sono com isso, a não ser que isso venha a nos prejudicar comercialmente, porque o que interessa é faturar, seja com sistema bonito ou feio.

Eu desenvolvo sistemas a mais de 20 anos e minha preocupação sempre foi tornar o sistema fácil de usar.
Essa é minha prioridade: Sistema Fácil de Usar. Isso não quer dizer que seja com esses desenhinhos que alguém, um dia, disse que é intuitivo.

Acho que devemos nos preocupar com o funcionamento do sistema. E que isso não seja desculpa para fazermos o layout de qualquer maneira.

Ultimamente estou com uma mania de escrever muito, por isso vou finalizar este texto com uma singela opinião: O sistema tem estar bonito no catálogo comercial e no website. Lá dentro, sejamos práticos.

Obrigado pela atenção.

Concordo com o Jorge.

Amigos,

Esse link: http://www.trackfolio.com/index.php/web-products-menu/rnr-menu/rnr-screenshots-menu

Demonstra algumas telas de um aplicativo desenvolvido em SC, lá fora.

É um sistema sem muita frescura e nada feio.

Bacana Jorge.

Muito bom.

Eu sempre foquei em “layout”, quem me conhece bem sabe o quanto sou rígido com relação a isso! Hoje eu uso meus próprios temas. Mais ainda há muito o que mudar.